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1/3 dos médicos acredita no tratamento precoce, diz pesquisa

congelamento de preços de remédios e planos de saúde
Pesquisa realizada pela AMB ouviu 3.882 profissionais | Foto: FREEPIK

Embora o tratamento precoce ainda encontre resistência de parte da comunidade científica, levantamento realizado pela Associação Médica Brasileira (AMB) mostra que 1/3 dos médicos vê algum tipo de eficácia no tratamento precoce no combate à covid-19. Segundo a pesquisa, feita com 3.882 profissionais em formato online, 34,7% fazem essa avaliação para a cloroquina e 41,4% para a ivermectina.

Atendimento precoce

Como em todo e qualquer tratamento, a intervenção precoce em uma doença pode evitar mortes. Para o tratamento de um câncer, por exemplo, quanto mais cedo forem o diagnóstico e o início da terapêutica, mais chances de cura terá o paciente. O mesmo se aplica a uma pneumonia bacteriana. Quanto antes se iniciar o tratamento com antibióticos, maiores serão as chances de recuperação do paciente.

Com a covid-19, funciona a mesma lógica. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, menor será o risco de o paciente necessitar de um respirador para lutar contra a doença. Apenas um em cada três pacientes graves de covid-19 que são intubados nas UTIs brasileiras se recupera e consegue voltar para casa. A mortalidade entre esses doentes é de 66%, de acordo com um levantamento do Projeto UTIs Brasileiras, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) e do Epimed, uma ferramenta de análise de dados e desempenho hospitalar.

Entretanto, mais de 60% dos entrevistados para a pesquisa da AMB responderam que a cloroquina é ineficaz e 58% fizeram essa avaliação  para a ivermectina. Ainda que não haja comprovação científica, existe uma série de evidências clínicas que mostram a eficácia de medicamentos, alguns deles com mais de 50 anos no mercado, vendidos sem prescrição médica e com baixo risco. “Existem cerca de 200 estudos publicados nas mais respeitadas revistas científicas do mundo relatando o sucesso de alguns remédios no tratamento da covid-19”, observou o psicólogo Bruno Campello, pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco.

Leia também: “O fracasso do lockdown”, reportagem publicada na Edição 45 da Revista Oeste

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